quarta-feira, 29 de julho de 2009

OPORTUNIDADE DE INVESTIMENTO EM CONDOMINIOS RESIDENCIAIS

A ANCORA CONSTRUÇÕES está buscando investidor para 02 áreas grandes na Região de Americana/SP, para a Construção de Empreendimentos, sendo:

Area de 19.400 m2* Condominio de apartamentos ao lado de Universidade

Area de 13.100m2 * Prédios Residenciais com 03 ou 04 torres de padrão médio em área nobre

Os proprietários dos terrenos aceitam parte do pagamento em dinheiro e parte em apartamentos, precisamos de investidor para a obra, as Unidades serão vendidas na Planta através de Imobiliária que terá plantão de vendas no local, os apartamentos serão amplamente divulgados para retorno do investimento.

O Engenheiro que indicar o investidor será responsável pela elaboração dos Projetos e pela
execução, pois a Construtora fará contrato de exclusividade com esse Engenheiro.

Se alguém se interessar estamos à disposição para negociação através do telefone:
(19) 3029-9269. ou e-mail: ancoraconstrucoes@live.com ou acesse nosso site:

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Senai oferece cursos gratuitos em parceria com o SindusCon-SP


O programa de capacitação na construção civil mantido em parceria pela Regional Campinas do SindusCon-SP e Escola Senai Prof. Euryclides de Jesus Zerbini foi prorrogado e iniciará novas turmas em agosto. As inscrições estão abertas para todas as modalidades e períodos.
Para se inscrever, basta ter 18 anos completos e ser alfabetizado. Todos os cursos são gratuitos e dão direito ao recebimento de certificado expedido pelo Senai. O interessado pode escolher entre os cursos de instalador de drywall, eletricista instalador residencial, instalador hidráulico, pintor de obras, pedreiro-assentador e pedreiro-revestidor/azulejista.

Para fazer a inscrição, é preciso apresentar cópias do RG, CPF, comprovantes de escolaridade e endereço na Escola Senai localizada na avenida da Saudade, 125, no bairro Ponte Preta, Campinas/SP. Tel.: (19) 3236-3012.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

RECICLAGEM DE RESÍDIOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL

A quantidade de entulho gerada nas cidades brasileiras é muito significativa e pode servir como um indicador do desperdício de materiais.

Os resíduos de construção e demolição consistem em concreto, estuque, telhas, metais, madeira, gesso, aglomerados, pedras, carpetes, etc. Muitos desses materiais e a maior parte do asfalto e do concreto utilizado em obras podem ser reciclados. Esta reciclagem pode tornar o custo de uma obra mais baixo e diminuir também o custo de sua disposição.

O entulho muitas vezes é gerado por deficiências no processo da construção, como falhas ou omissões na elaboração dos projetos e na sua execução, má qualidade dos materiais empregados, das perdas no transporte e armazenamento, má manipulação por parte da mão de obra, além da substituição de componentes pela reforma ou reconstrução. A melhoria no gerenciamento e controle de obras públicas e também trabalhos conjuntos com empresas e trabalhadores da construção civil podem contribuir para atenuar este desperdício.

Na maioria das vezes, o entulho é retirado da obra e disposto clandestinamente em locais como terrenos baldios, margens de rios e de ruas das periferias. O custo social e ambiental disto foge aos controle dos cálculos, apesar de suas conseqüências serem permanentemente notáveis. Percebe-se a degradação da qualidade de vida urbana em aspectos como transportes, enchentes, poluição visual, proliferação de vetores de doenças, entre outros. De um jeito ou de outro, toda a sociedade sofre com a deposição irregular de entulho.

O entulho é um resíduo de grande volume, ocupando portanto muito espaço nos aterros; seu transporte, em função não só do volume mas do peso, torna-se caro. A reciclagem e o reaproveitamento do entulho é, portanto, de fundamental importância para o controle e minimização dos problemas ambientais causados pela geração de resíduos.

DIFERENTES APLICAÇÕES

As propriedades de certos resíduos ou materiais secundários possibilitam sua aplicação na construção civil de maneira abrangente, em substituição parcial ou total da matéria-prima utilizada como insumo convencional. No entanto, devem ser submetidos a uma avaliação do risco de contaminação ambiental que seu uso poderá ocasionar durante o ciclo de vida do material e após sua destinação final.

• Grandes pedaços de concreto podem ser aplicados como material de contenção para prevenção de processos erosivos na orla marítima e das correntes, ou usado em projetos como desenvolvimento de recifes artificiais.

• O entulho triturado pode ser utilizado em pavimentação de estradas, enchimento de fundações de construção e aterro de vias de acesso.

Importante: em alguns países já há indicação das autoridades de saúde para cuidados a serem tomados quando da manipulação de asfalto, por existirem materiais potencialmente cancerígenos. É recomendado o uso de equipamento pessoal de proteção.

O que precisamos é adquirir a cultura da reciclagem desses resíduos , pois além de proporcionar redução custos com produção, também é responsavelmente sustentavel, contribuindo com o meio ambiente.

Há alguns municípios brasileiros que já gerenciam esses resíduos, é o exemplo de: São Paulo que recicla 100 toneladas/hora, produzindo material para pavimentação de vias. Já em Londrina/PR, a moagem de entulhos é utilizada para a produção de tijolos, atualmente 1000 tijolos/dia, que são utilizados na construção de casas populares. Outro exemplo vem de Ribeirão Preto/SP, que utiliza o entulho para a pavimentação de estradas municipais. Cidades como Belo Horizonte/MG e São José dos Campos/SP, também já aderiram à idéia. Vamos torcer para que outras Cidades Brasileiras possam também produzir matéria prima a partir desses resíduos.

Se alguma Cidade se interessar a ANCORA CONSTRUÇÕES tem o Projeto para reciclagem de residuos, elaborado por especialistas do setor e poderá ser compartilhado. Os investimentos certamente compensam com o resultado que esse trabalho proporciona.
Para maiores informações contate-nos através do e-mail e msn : ancoraconstrucoes@live.com.

Inverno: Hora de consertar buracos e rachaduras


Clima seco do inverno ajuda na hora de fazer pequenas reformas dentro de casa

Tempo seco ajuda reformas em telhados, paredes e proteção contra as chuvas
O inverno chegou e com ele o momento ideal para resolver aqueles "probleminhas" na casa. Rodapés embolorados, telhas trincadas, rachaduras nas paredes, goteiras na laje e manchas na fachada são alguns dos problemas mais recorrentes, e que não podem esperar até o próximo verão, sob o risco de trazer grandes dores de cabeça aos moradores da casa.
No entanto, para colocar a reforma em prática, não é preciso transformar a casa em um verdadeiro canteiro de obras. Atualmente, já existem produtos que permitem realizar reparos eficientes sem grandes custos e sem o indesejado quebra-quebra da casa. Para reparar trincas na laje e telhas rachadas, por exemplo, não é preciso trocar as telhas. Nestes locais, é possível aplicar selantes asfálticos, como Sika BlackSeal-1, desenvolvido especificamente para reparos rápidos e pontuais. O produto pode ser aplicado em materiais como concreto, alvenaria, madeira, metal e telhas asfálticas, entre outros, pode ser utilizado ainda para reparos em juntas e conexões de clarabóias e chaminés.
Além de estragar o visual, uma infiltração ou rachadura mal resolvida na laje pode resultar em problemas estruturais na casa, com a entrada progressiva de água no forro e nas paredes. Além disso, a umidade incentiva a proliferação de fungos, aumentando a ocorrência de rinites e outras alergias.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Cartela de cores inspirada nas sensações


Empresa lança novas cores disponíveis em tons aconchegantes, frescos, calmos e vibrantes

A Tintas Coral apresenta sua nova cartela de cores dividida em grupos de sensações: aconchegantes, frescas, calmas e vibrantes. Além de ampliar a gama disponível de tons, a cartela facilita a escolha do consumidor. Dois modelos foram criados: um para Alvenaria e outro para Madeiras e Metais. Imagens de ambientes internos e externos decorados e superfícies pintadas trazem inspiração e fazem com que o consumidor sinta-se mais seguro e confiante para decidir que cor utilizar.
A partir das sensações geradas por cada tom, o consumidor poderá escolher como deixar o ambiente. Quem optar por uma sala aconchegante, por exemplo, pode usar tons de marfim, verde kiwi ou pérola. Este grupo de cores, menos intensas, trazem um ambiente envolvente, íntimo e acolhedor. Indicado para espaços mais pessoais e que transmitem a sensação de conforto. Já quem prefere ambientes frescos, pode escolher cores como romã, orvalho ou mate. São tons que proporcionam luminosidade e, misturados ao branco, garante a sensação de frescor aos ambientes.
Inspirado em elementos da natureza, o grupo de cores Vibrante acomoda tons intensos e menos luminosos para colorir e trazer muita vida, destacando e personalizando espaços e objetos. Destacam-se neste grupo tons de vermelho, laranja e o verde angra. Já as cores calmas, como branco gelo, sálvia e palha, são ideais para quem busca tranqüilidade e harmonia em todos os momentos. A nova cartela de cores da Tintas Coral está disponível em todas as Lojas Cor do Brasil.

Empresa lança caixa d’água de polietileno

Fabricante de caixa d'água lança produto com design mais moderno
A Eternit, fabricante de telhas e caixas d’água de fibrocimento, traz ao mercado a nova linha de caixas d’água de polietileno. De concepção moderna, o produto é fabricado na cor azul, com capacidades de 310, 500 e 1000 litros, utilizando processo de rotomoldagem totalmente mecanizado e atendendo às normas de qualidade da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
A principal característica da nova caixa d’água Eternit é seu novo design externo, que proporciona maior leveza, otimização no transporte e sustentabilidade na hora da estocagem. Seu sistema de fechamento funciona sob pressão, dispensando o uso de porcas e parafusos. O produto é fácil de instalar e confere maior praticidade na hora da limpeza. O polietileno de alta densidade ainda evita a ocorrência de trincas e rachaduras.
Essas características tornam a caixa d’água um produto ideal para qualquer tipo de projeto, além de atender às mudanças do mercado, oferecendo aos consumidores produtos de maior qualidade e segurança.
"Com este produto buscamos sempre aumentar e aperfeiçoar as opões para os nossos consumidores", afirma Élio Martins, presidente da Eternit.

O resgate da nobreza em pisos e revestimentos centenários

A utilização de ladrilhos hidráulicos gera produções clássicas, nobres e versáteis tornando projetos de arquitetura e decoração inconfundíveis

Os amantes da arte podem observar que há algo comum acontecendo com diversos movimentos: o resgate do passado nunca foi tão valorizado como na atualidade. As produções antigas estão ganhando uma nova roupagem e agora são casadas com opções modernas, que conquistam cada vez mais espaço na mídia, na moda e na arquitetura.

No Brasil e no mundo, o uso dos ladrilhos hidráulicos vem crescendo e caindo no gosto de muitas pessoas. Porém, achar peças originais e em diversos padrões é bem difícil. O processo artesanal necessário para a fabricação dos pisos, que podem durar mais de 100 anos, atrai poucos empresários para este setor. A Dalle Piagge, uma das mais antigas e tradicionais fabricantes de ladrilhos hidráulicos é uma das raras empresas no Brasil que atende com maestria esta rica e especial atividade.

São muitas as opções de cores e padronagens que dão a cada produto uma originalidade única. Os estilos podem ser em art nevau, decô, geométricos, florais, etc. A elaboração de “tapetes” é a forma mais procurada para decorar ambientes, mas as peças podem ser usadas sozinhas ou com detalhes de rodameios, faixas e outras combinações. Além da linha tradicional desenhada ou lisa, a Dalle Piagge oferece também ladrilhos hidráulicos antiderrapantes, que podem ser usadas em calçadas, garagens, piscinas, jardins e outras áreas externas.

Hoje, as peças da Dalle Piagge estão presentes em projetos de casas de campo, praia ou cidade, espaços comerciais como escritórios, lojas, locais de exposição, museus, além de imóveis históricos restaurados como a Pinacoteca, a Escola de Medicina da USP, a faixa do Valongo, no Porto de Santos e o Edifício Martinelli – o primeiro “arranha-céu” de São Paulo.


Setor imobiliário lamenta veto ao financiamento de lote urbanizado

O Secovi-SP, (Sindicato da Habitação de São Paulo), recebeu com surpresa o veto do presidente em exercício José Alencar ao item II, do parágrafo 2º, do artigo 4º da Lei 11.977, que tratava do financiamento a lotes urbanizados dentro do programa Minha Casa, Minha Vida. Apesar de manter a possibilidade de utilização de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para o financiamento de lotes urbanizados de interesse social, o programa torna-se pouco eficaz para atender famílias com renda de até 3 salários mínimos, conforme análise de Caio Portugal, vice-presidente de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente da entidade. “A medida demonstra o desconhecimento do poder público sobre a atividade privada de parcelamento do solo”.
Na avaliação de Portugal, o maior gargalo do Minha Casa, Minha Vida é a escassez de terra urbanizada e a inexistência de linhas de financiamento adequadas para investimentos em infraestrutura, produção e aquisição de novos lotes. “As empresas de desenvolvimento urbano detêm grandes bancos de terra e a exclusão dos lotes urbanizados do programa impedirá um atendimento maior às famílias com renda de até 3 salários mínimos”, ressalta o vice-presidente do Secovi-SP.
O setor produz, anualmente, 250 mil lotes urbanizados, sem utilizar qualquer recurso público, subsídio ou financiamento. “Ao impedir o financiamento ao lote urbanizado, o governo poderá, indiretamente, inviabilizar os programas de regularização fundiária”, opinou Caio Portugal. “De qualquer maneira, vamos manter o diálogo com o governo para reverter essa medida, no mínimo, equivocada”,

Emprego na construção civil se mantém estável

O mês de fevereiro manteve saldo de contratações com 4.114 trabalhadores contratados com carteira assinada
A indústria da construção civil brasileira manteve em fevereiro saldo positivo de contratações de mão de obra. No mês, foram contratados 4.114 trabalhadores com carteira assinada, um aumento de 0,2% em relação ao número de empregados do setor em janeiro, como revela a pesquisa mensal do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) e da FGV Projetos, com base nos dados do Caged/MTE.
No final de fevereiro, o total de empregados pelo setor no Brasil chegava a 2,103 milhões, acumulando alta de 0,88% no ano e de 10,16% no período de 12 meses. Somando-se os 18,4 mil empregados em janeiro, o nível de emprego no setor voltou em fevereiro ao que era entre junho e julho do ano passado, antes do início da crise.
No Estado de São Paulo, a construção civil contratou 1.625 trabalhadores com carteira assinada em fevereiro (aumento de 0,27% em relação ao número de empregados no setor em janeiro). No final de fevereiro, o total de empregados contratados na construção paulista era de 601,7 mil, o que significa um aumento de 11,5% no período de 12 meses.
Na maioria das regiões do interior do Estado houve contratação na construção civil, com destaque para Santos (mais 486 trabalhadores, alta de 2,14%) e São José dos Campos (mais 992, elevação de 1,91%). Houve demissões em São José do Rio Preto (menos 99 vagas, queda de 0,6%) e em Santo André (menos 166, declínio de 0,57%).
Na capital paulista, foram contratados em janeiro 257 trabalhadores, o que representa um leve crescimento de 0,09%. No final de fevereiro, havia 290 mil empregados na construção na capital paulista, 11,62% a mais que em fevereiro do ano passado.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Custo da construção paulista aumenta 1,04% em junho

O CUB (Custo Unitário Básico) da construção civil do Estado de São Paulo subiu 1,04% em junho, comparado a maio. O CUB é o índice oficial, calculado pelo SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) e pela FGV Projetos, que reflete a variação dos custos do setor para utilização nos reajustes dos contratos da construção civil paulista.

Para o resultado, contribuíram os aumentos dos custos com a mão de obra (+2,04%) e com os salários dos engenheiros (+1,61%), resultantes de acordos coletivos firmados com sindicatos dos trabalhadores do setor no interior do Estado. O custo dos materiais de construção registrou deflação (-0,09%). A média ponderada entre essas variantes resultou na elevação (+1,04%) do CUB Representativo da construção civil paulista (R8-N) em junho, equivalente ao custo de R$ 850,92 por metro quadrado.
Com isso, o CUB registra aumento acumulado de 3,03% no ano de 2009 e de 7,82% no acumulado dos doze meses encerrados em junho.
Em junho, registraram queda maior do que a variação de -0,10% do IGP-M os custos das construtoras com o cimento (-0,12%), a areia (-0,13%) e o aço (-0,94%). Os principais insumos da construção que tiveram aumentos de preços superiores ao IGP-M no mês foram as janelas de correr 2 folhas (+0,90%), vidro liso transparente 4mm (+0,45%), tubo de corre (+0,32%), tubo de ferro (+0,22%) e bloco cerâmico para vedação (+0,20%).

Brasil terá alternativa segura para o amianto em 2009

A Radici Fibras, de São José dos Campos, já iniciou os investimentos para produzir fibra acrílica de alta performance, voltada para o uso na construção civil
Dentro de nove meses, em março de 2009, o Brasil terá à disposição uma alternativa técnica e economicamente viável para o amianto, cuja proibição de uso no Estado de São Paulo acaba de ser referendada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Trata-se da fibra acrílica (PAN) de alta performance, que vem sendo desenvolvida em São José dos Campos (SP) pela empresa de capital italiano Radici Fibras, com apoio da Finep – Financiadora de Estudos e Projetos, do governo federal. A indústria já investiu R$ 4 milhões no projeto e planeja iniciar a produção em março próximo, oferecendo ao mercado brasileiro, já em 2009, 10 mil toneladas/ano do produto, volume equivalente a 50% da demanda anual de amianto.
Embora proibido em mais de 40 países há pelo menos duas décadas e apontado por organizações internacionais como cancerígeno, o amianto continua sendo usado em diversos estados brasileiros, especialmente na construção civil.
A insistência na utilização do produto se deve ao seu baixo custo e características técnicas favoráveis, mas há um crescente movimento de oposição a ele na sociedade brasileira. Diversas construtoras, por exemplo, já se recusam a utilizar em suas obras telhas, caixas d’água e outras peças de fibrocimento que contenham amianto, pois sabem que, se não o fizerem, vão enfrentar a resistência dos compradores dos imóveis. Da mesma forma, é cada vez maior o número de governos estaduais e municipais que vêm adotando restrições legais ao uso do amianto.
Até agora, as aparentes vantagens econômicas e técnicas do amianto vinham se sobrepondo aos seus efeitos negativos sobre a saúde pública e impedindo, por falta de demanda, o desenvolvimento de alternativas seguras. A situação, no entanto, já começou a mudar.
Diversas pesquisas para o desenvolvimento de fibras naturais ou sintéticas que possam substituir o amianto estão em andamento. Universidades importantes como a USP e a Federal de São Carlos tem equipes permanentemente envolvidas com a pesquisa de alternativas economicamente viáveis e tecnicamente eficientes. Essas pesquisas têm também o apoio de fabricantes de fibras sintéticas, mesmo sem uma legislação que favoreça a pesquisa, uma vez que é grande o potencial de negócios representado pelos produtos em desenvolvimento.
Meio Ambiente
Para a Radici Fibras, a decisão de investir na produção da fibra acrílica de alta performance é uma conseqüência natural da própria história da empresa. “A Radici tem tradição no uso de tecnologias limpas. Somos uma empresa familiar, criada pelo meu avô, na Itália, e sempre acreditamos que nosso primeiro compromisso é com o meio ambiente, o que inclui o bem estar e a saúde das pessoas. Só depois analisamos a viabilidade econômica de um projeto”, afirma Luciano Radici, diretor superintendente da empresa.
Certa de que a nova fibra irá contribuir para resolver um problema de saúde pública e que também é um bom negócio, a diretoria da Radici já deu os primeiros passos para o início da produção de PAN de alta performance. Uma linha de produção piloto já está em funcionamento na fábrica de São José dos Campos e R$ 4 milhões estão sendo investidos este ano para a aquisição de equipamentos. “Depois, vamos investir mais R$ 1 milhão por ano até 2010”, conta Luciano Radici.
Presença Mundial
Criado em 1946 como uma indústria têxtil, o RadiciGroup tem sede em Bérgamo, na Itália, e está hoje presente também nas indústrias química, de plásticos e fibras, além de têxteis. Mantém 40 fábricas em diferentes países e emprega cerca de 6.700 pessoas. A empresa chegou ao Brasil em 1997, instalando a sua planta de plásticos de engenharia e, em 1998, adquiriu a carteira de ativos de outro player local. No mesmo ano, o grupo adquiriu a planta de fibras acrílicas da Rhodia em São José dos Campos. Em 2007, o grupo faturou, em todo o mundo, € 1,43 bilhão. Está presente na maioria dos países europeus, nos Estados Unidos, na Ásia e na Argentina, além do Brasil.

QUALIDADE DO CIMENTO

Associação Brasileira de Cimento Portland orienta consumidor na hora de comprar cimento
A qualidade do cimento está diretamente ligada à segurança da população. Cimentos produzidos fora dos padrões estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) podem comprometer as estruturas, causam fissuras, patologias e, em casos extremos, podem levar edificações ao colapso (queda). Para esclarecer e das dicas sobre o assunto a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) dá algumas dicas para que o consumidor exija qualidade na hora de comprar cimento.
Assim como ocorre em outros segmentos industrializados, o setor da construção civil tem sido abastecido com cimentos fora de norma. De acordo com o técnico especialista em cimento da ABCP, Arnaldo Battagin, o principal item na hora de escolher o cimento, independente da marca ou do tipo de cimento, é assegurar que o produto tenha atestado de qualidade. “Prefira cimentos que tenham o Selo de Qualidade da ABCP ou de qualquer outro órgão que possa atestar a qualidade da mercadoria. Caso não haja selo, peça ao revendedor o laudo técnico com os ensaios. É um direito do consumidor e um dever do lojista, de acordo com o Código Brasileiro do Consumidor”, orienta Battagin.

Além da certificação, veja o que mais os consumidores devem ver na hora de comprar cimento:
Prazo de validade - O prazo de validade vem impresso no saco de cimento e nunca é superior a três meses. Caso, ele esteja vencido ou o fabricante especifique um prazo maior, desconfie;
Procedência – Todos os sacos de cimento devem trazer o nome do fabricante, da marca, o endereço e outros dados de identificação. A sigla que especifica o tipo do cimento deve ser escrita em letras maiúsculas e em números romanos (Exemplo CPII, CPIV). A classe da resistência do produto deve estar em números arábicos, logo em seguida à sigla referente ao tipo;
Produto - Fique atento ao produto. Caso esteja empedrado (mesmo que em pouca quantidade), o cimento não deve ser usado, principalmente em obras estruturais;
Sacaria – O cimento é vendido em sacos de papel que contém 20, 40 ou 50 quilos. Suspeite de sacos com pesagens diferentes e embalagens plásticas;

Segundo Arnaldo Battagin, o processo de fabricação do cimento é uma atividade industrial complexa, que exige rigoroso controle de qualidade em todas as etapas de fabricação. “Este controle faz parte das ações do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H), do Ministério das Cidades, que estabelece critérios e normas para materiais, serviço e execução de construções do governo e da iniciativa privada”.
Linha direta - Caso o consumidor tenha mais alguma dúvida sobre cimento, a ABCP possui um serviço de discagem direta gratuita, chamado Disque Cimento e Concreto (DCC) para responder às perguntas. O número do telefone é o 0800.0555.776.
Sobre a ABCP - Fundada há 70 anos, a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) é uma entidade técnica, sem fins lucrativos, mantida, voluntariamente, pela indústria brasileira de cimento. Foi criada para promover e estudar produtos e sistemas à base de cimento. É um centro de referência em tecnologia de cimento e concreto, reconhecido nacional e internacionalmente, pelos serviços às empresas associadas, ao poder público e à construção civil.
Entre os objetivos da ABCP estão o desenvolvimento e a difusão de novas tecnologias e sistemas construtivos à base de cimento e o acompanhamento das tendências do mercado com uma atuação sinérgica com toda a cadeia produtiva da construção.